Laércio debate relações comerciais entre Brasil e Itália em grupo de trabalho
O Brasil e a Itália têm longa tradição de relacionamento, com intenso diálogo político, intercâmbio de visões sobre temas da agenda internacional e ampla proximidade social, cultural e econômica. Como se trata de um país em que o governo pretende estreitar ainda mais os laços, o deputado federal Laércio Oliveira concorreu e foi eleito nesta quarta, 20, membro da diretoria do Grupo de Trabalho Brasil – Itália na Câmara dos Deputados.
De acordo com Laércio, o Brasil é considerado mercado prioritário para a internacionalização das empresas italianas. A tradicional presença de empresas de origem italiana no Brasil aumentou nos últimos anos. A Itália está entre os 10 principais investidores no Brasil. A agência italiana Ansa informou que as trocas comerciais entre Brasil e Itália voltaram a crescer em 2017, após três anos de queda. O que chegou a 7,5 bilhões de euros, alta de 7% em relação a 2016.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Econômico italiano, o resultado foi puxado pelo crescimento na exportação para o Brasil de vinhos (+62,9%), que totalizou 26,2 milhões de euros, e de azeites de oliva (+16,5%), com 18,8 milhões de euros. O Brasil é o principal mercado para as exportações da Itália na América Latina, totalizando US$ 3,96 bilhões.
De acordo com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior brasileiro, o país importou sobretudo reatores nucleares, caldeiras e aparelhos mecânicos (US$ 1,17 bilhão), produtos farmacêuticos (US$ 345,6 milhões), máquinas elétricas e aparelhos de som e imagem (US$ 279,2 milhões) e veículos terrestres (US$ 235 milhões).
Por outro lado, o Brasil vendeu US$ 3,56 bilhões em mercadorias para a nação europeia em 2017. Entre os itens mais exportados estão pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas (US$ 588,5 milhões), café, chá e especiarias (US$ 496,5 milhões), peles (US$ 342,4 milhões) e ferro e aço (US$ 334,7 milhões).